terça-feira, 22 de maio de 2012

Denuncie: Disque 100 - diga não a Pedofilia



 “DENUNCIE: Qualquer cidadão pode denunciar crimes contra crianças e adolescentes. Para isso, basta ligar para o número 100. O serviço do Disque Denúncia Nacional de Abuso e Exploração Sexual contra Crianças e Adolescentes é coordenado e executado pela Secretaria Especial dos Direitos Humanos da Presidência da República. 
Por meio do 100, o usuário pode denunciar violências contra crianças e adolescentes, colher informações acerca do paradeiro de crianças e adolescentes desaparecidos, tráfico de pessoas e obter informações sobre os conselhos tutelares. 
O serviço funciona diariamente, das 8h às 22h, inclusive nos finais de semana e feriados. 
As denúncias recebidas são analisadas e encaminhadas aos órgãos de defesa e responsabilização, conforme a competência, em um prazo de 24 horas. 
A identidade do denunciante é mantida em absoluto sigilo.”

segunda-feira, 21 de maio de 2012

Despreparo da polícia inibe mulher vítima de violência



Estudo da USP/Unicamp aponta despreparo de policiais da delegacia de mulheres de BH para atender vítimas de violência. Vítimas reclamam que não conseguem fazer ocorrência na delegacia se não tiverem marca de agressão.

Em 1996, M.C. tinha apenas 11 anos e sentia no corpo os efeitos da transição da infância para a adolescência, quando foi abordada na portaria do prédio onde morava, no bairro Nova Floresta, região Leste de Belo Horizonte, por um desconhecido. “Ele tinha planejado tudo. Travou o elevador e cobriu o vão da escada com um tapete, onde me jogou, após me ameaçar com uma arma de fogo. Me obrigou a tirar a roupa e passou as mãos em mim. Só não fui estuprada porque crianças desceram a escada, com uma bola, fazendo barulho. O homem se assustou e foi embora”.

Quinze anos depois, ela pôde finalmente lutar por justiça. No mês passado, procurou a Delegacia de Mulheres para denunciar ter sido mais uma vítima de um acusado de estupros em série, preso dias antes. No entanto, saiu de lá mais revoltada. “Custei a tomar coragem de denunciar. Era sábado e a delegacia estava lotada. O policial me recebeu de forma grosseira e descobri que ele se identificou com nome falso. Não havia sala reservada e tive de contar minha história na frente de todos. Ele chegou a me ridicularizar e fui embora sem ser atendida”, conta.

Constrangimentos como o passado por M.C. foram analisados pela equipe da socióloga Wânia Pasinato, pesquisadora dos núcleos de Estudos da Violência da Universidade de São Paulo (USP) e de Estudos de Gêneros da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp). Foram levantados 75 nomes de vítimas que passaram pela Delegacia de Mulheres de BH, de 2008 a 2010. “Falamos com 15. Em todos os casos, ou elas não receberam o tratamento adequado, ou presenciaram alguma mulher passar por isso”, diz a socióloga.




Infelizmente, essa realidade não é só lá, aqui em Colombo em algumas ocorrências, as mulheres vítimas, dizem se sentir constrangidas ao procurar por uma Delegacia comum, por isso, o município necessita de uma Delegacia da Mulher. Venha fazer parte da mobilização da União das Mulheres de Colombo que promove o abaixo-assinado em prol da Delegacia da Mulher.

Lutando pela Proteção e Empoderamento Feminino

 Há mais de duas  década, a União das Mulheres de Colombo tem sido um farol de resistência sem perder a  esperança na busca por um futuro ma...