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Mostrando postagens com o rótulo direito da Mulher

Despreparo da polícia inibe mulher vítima de violência

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Estudo da USP/Unicamp aponta despreparo de policiais da delegacia de mulheres de BH para atender vítimas de violência. Vítimas reclamam que não conseguem fazer ocorrência na delegacia se não tiverem marca de agressão. Em 1996, M.C. tinha apenas 11 anos e sentia no corpo os efeitos da transição da infância para a adolescência, quando foi abordada na portaria do prédio onde morava, no bairro Nova Floresta, região Leste de Belo Horizonte, por um desconhecido. “Ele tinha planejado tudo. Travou o elevador e cobriu o vão da escada com um tapete, onde me jogou, após me ameaçar com uma arma de fogo. Me obrigou a tirar a roupa e passou as mãos em mim. Só não fui estuprada porque crianças desceram a escada, com uma bola, fazendo barulho. O homem se assustou e foi embora”. Quinze anos depois, ela pôde finalmente lutar por justiça. No mês passado, procurou a Delegacia de Mulheres para denunciar ter sido mais uma vítima de um acusado de estupros em série, preso dias antes. No entanto, saiu de lá...

Decisões para a Rio + 20

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Dois dias de muitas discussões e propostas durante o  I Seminário Nacional de Meio Ambiente, realizado pela União Brasileira de Mulheres (UBM), em Curitiba, nos dias 27 e 28 de abril. O evento, que contou com a participação de 120 mulheres de todo o país. Foram discutidas questões relacionadas ao meio ambiente e ao projeto nacional de desenvolvimento, enfocando temas como: conceitos básicos de governança mundial e economia verde, sustentabilidade socioambiental, situação ambiental do Brasil, consumo consciente, segurança alimentar e nutricional, gestão dos recursos hídricos, mudanças climáticas, matriz energética e consumo de energia. Também visou preparar as mulheres da UBM para a participação na Cúpula dos Povos da Rio +20, evento paralelo à Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável (Rio+20).    No encerramento, uma das palestrantes, a artista plástica, Graciela Scandurra apresentou dentro da história o universo f...

Delegacia da Mulher: Abaixo-Assinado protocolado

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Queremos compartilhar com os amigos os ofícios protocolados ao Excelentíssimo Governador, Beto Richa e aos órgãos competentes do Governo do Estado do Paraná. Mulheres e Homens vamos lutar juntos nessa mobilização.

Mobilização coleta assinaturas para Delegacia da Mulher em Colombo

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A União das Mulheres de Colombo promove hoje (13), durante o dia, no terminal do Alto Maracanã a coleta de assinaturas para o abaixo-assinado pedindo a instalação da Delegacia da Mulher, para que atenda as mulheres vítimas de violência e maus tratos. Presidente da UMC, Gisele Silva atualmente, não existe mecanismo para combater esse tipo de crime no município. A polícia está sobrecarregada e não consegue ofertar proteção eficaz as mulheres vítimas de violência. Essa polícia não se encontra preparada para combater ficando, as mulheres constrangidas e discriminadas. Com a criação de uma Delegacia da Mulher com caráter executivo de proteção ao crime contra a mulher, que corresponde a uma grande parte da população. Hoje Colombo conta com mais de 213 mil habitantes, sendo que 50% são mulheres sem nenhuma assistência, conforme prevê a Lei 11.340, em que município com mais de 60 mil habitantes, deve ter uma delegacia especializada para mulher. A Lei é conhecida como Lei Maria...

Você sabe o que é UMC?

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O que é a UMC? Um movimento autêntico de mulheres que luta pelos Direitos e Deveres da Mulher Colombense. A União começou com a missão de atender mulheres vítimas de violência, com uma sala dentro da Delegacia do Alto Maracanã. Nos últimos anos foram realizadas assistências em outras áreas como a educação, saúde, Meio Ambiente, capacitação profissional, empreendedorismo e valorização profissional.

Lei Maria da Penha vale mesmo sem queixa da agredida, decide STF

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Por 10 votos a 1, o plenário do  Supremo Tribunal Federal  decidiu nesta quinta-feira (9) que, a partir de agora, o Ministério Público pode denunciar o agressor nos casos de violência doméstica contra a mulher, mesmo que a mulher não apresente queixa contra quem a agrediu. A Lei Maria da Penha protege mulheres contra a violência doméstica e torna mais rigorosa a punição aos agressores. De acordo com norma original, sancionada em 2006, o agressor só era processado se a mulher agredida fizesse uma queixa formal. Até a decisão desta quinta, a Lei Maria da Penha permitia inclusive que a queixa feita pela mulher agredida fosse retirada. A partir de agora, o Ministério Público pode abrir a ação após a apresentação da queixa, o que garante sua continuidade. O Supremo julgou nesta quinta duas ações propostas pela Procuradoria-Geral da República (PGR) e pelo então presidente da República Luiz Inácio Lula da Silva que pretendiam garantir a aplicação da lei para coibir a viol...

Empreendedorismo: Abertura de empresa dentro de casa

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A promotora de eventos Renata Lara, 39 anos, que tem uma empresa de festas corporativas, de casamento e aniversários desde 1994, decidiu fixar seu trabalho dentro de casa depois do nascimento de sua filha, hoje com sete anos de idade. Ela conta que percebeu que o excesso de responsabilidade que tinha fora de casa prejudicava sua felicidade. “Trabalhar em casa me proporciona mais qualidade de vida, já que antes eu me sentia como um robô num ritmo enlouquecido. Sou contra esse paradigma de que as pessoas têm de trabalhar fora de casa e ter uma rotina de empresa, trânsito e caos”, defende. Para Lara, ter escritório em casa facilita a administração dos diferentes setores de sua vida. “Ao mesmo tempo em que me comunico com fornecedores e clientes, consigo cuidar da minha filha e acompanhar seu crescimento, apesar de ela ainda não entender direito que, mesmo estando em casa, estou trabalhando”, explica. Tomar a decisão de se tornar empreendedor não é tão simples como parece. Além de ter de...

O que é sexo, o que é estupro: Mulheres Estupráveis

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Coloco um assunto que me revira o estômago, que me assusta, que me dá medo e que condiciona o que eu faço e o que deixo de fazer, que limita a minha liberdade e a de todas as mulheres: estupro. Violência de gênero a que estamos sujeitas pelo simples fato de sermos mulheres. Nos últimos dois dias vi estarrecida que tinha sido cometido um "estupro" no programa de televisão da Rede Globo: o Big Brother Brasil registrou um rapaz entrando embaixo de um edredon e beijando uma moça que não se move. Ele começa claramente a passar a mão no corpo dela embaixo das cobertas e ela... não se move. Ele faz movimentos que são extremamente parecidos com sexo e ela... não se move. Bom, nas imagens divulgadas na internet, o que vemos? Sexo sem consentimento. Não porque a moça disse um sonoro “não”, reagiu, apanhou e gritou, mas sexo sem consentimento porque feito com alguém que não tinha condições de consentir, de querer, de desejar. Qual é o nome que o Direito Penal atualmente dá a isso? ...

Em novo endereço a Coordenadoria de Políticas da Mulher de Colombo

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Criada pela Prefeitura de Colombo, por meio do decreto nº 2402/2011, a Coordenadoria Especial de Políticas da Mulher, inicia suas atividades em 2012 com muito trabalho. O atendimento está sendo realizado na Rua XV de Novembro, 105, no Centro do Município. Silvana Gonçalves da Costa está à frente da Coordenadoria Especial de Políti cas Públicas para as Mulheres. “Agora, nós mulheres colombenses temos um local onde poderemos nos dirigir e colaborar de forma participati va para a execução de ações que realmente vão atender aos nossos anseios, colaborando na construção de uma sociedade mais justa e igualitária”, finalizou. Funções Compete a Coordenadoria Especial de Políticas da Mulher: Planejar, organizar, dirirgir e supervisionar as ati vidades referentes à políti ca da mulher, visando assegurar que todas as tarefas sejam executadas dentro das normas e políti cas estabelecidas pelo Gabinete do Prefeito; Desenvolver o planejamento estratégico da Políti ca da Mulher; Atuar na busca de par...

Ministério Público de SP apura violação aos direitos da mulher no 'BBB'

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O Ministério Público Federal em São Paulo abriu ontem procedimento para apurar a violação aos direitos da mulher no reality show Big Brother Brasil (BBB), da TV Globo. O objetivo da investigação é exigir esclarecimento da emissora ao público sobre os fatos ocorridos no último domingo, 8. A natureza da investigação do MPF é cível e não de natureza criminal, pois o possível crime ocorrido no estúdio em que é gravado o programa já é objeto de apuração da Polícia Civil e do Ministério Público do Estado do Rio. De acordo com órgão, o objetivo do procedimento é que a Rede Globo não contribua para o processo de estigmatização da mulher, mas para a promoção do respeito à mulher e a desconstrução de ideias que estabelecem papéis estereotipados para o homem e a mulher, conforme prevê a Convenção Interamericana para Prevenir, Punir e Erradicar a Violência contra a Mulher (Convenção de Belém do Pará). Uma das possíveis linhas de trabalho do MPF é exigir da emissora a publicação de e...

Caso BBB é comum em Colombo

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Grande repercussão nacional envolve um suposto estupro na casa do Big Brother Brasil, reality show da Rede Globo. Na madrugada do último domingo, após uma festa, o modelo Daniel Echaniz, 31 anos, teria mantido relações sexuais forçadas com a estudante Monique Amin, 23 anos. A Polícia Civil do Rio de Janeiro está investigando o caso. Daniel foi excluído do BBB. A comunicação do crime de estupro por mulheres que acusam ter sido vítimas sob efeito de álcool é comum em Colombo, região metropolitana. "O crime só se confirma se a suposta vítima estiver dopada por outro entorpecente ou alcoolizada sem condições de reagir", explica a presidente da União das Mulheres de Colombo, Gisele Silva. Em caso de confirmação, o estupro de vulnerável é considerado crime hediondo e rende ao autor até 15 anos de reclusão. No caso do Big Brother Brasil, a presidente do Conselho entende que há evidências, nas imagens, de que Monique teve relações sexuais com Daniel. 

Quem foi Maria da Penha?

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Maria da Penha protagonizou um caso simbólico de violência doméstica e familiar contra a mulher. Em 1983, por duas vezes, seu marido tentou  assassiná-la. Na primeira vez por arma de fogo e na segunda por eletrocussão e afogamento. As tentativas de homicídio resultaram em lesões irreversíveis à sua saúde, como paraplegia e outras seqüelas. Maria da Penha transformou dor em luta, tragédia em solidariedade. À sua luta e a de tantas outras devemos os avanços que pudemos obter nestes últimos vinte anos.

Lei Maria da Penha: É Lei, é para Valer!

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No dia 07 de agosto de 2006 foi sancionada pelo Presidente da República a Lei 11.340/06 – a Lei Maria da Penha**. Esta publicação que ora colocamos à sua disposição tem por objetivo divulgar o texto da Lei de forma que cada brasileira e cada brasileiro possa, no exercício de seus direitos de cidadã e cidadão, zelar para sua plena aplicação. Foram muitos anos lutando para que as mulheres pudessem dispor deste instrumento legal e para que o Estado brasileiro passasse a enxergar a violência doméstica e familiar contra a mulher. “Quem ama não mata”, “Em briga de marido e mulher, vamos meter a colher”, “Homem que é homem não bate em mulher”, “Toda mulher tem direito a uma vida livre de violência”, “Sua vida recomeça quando a violência termina”, “Onde tem violência todo mundo perde”. Foram muitos os slogans utilizados nas campanhas que trouxeram para o espaço público aquilo que se teimava em dizer que deveria ser resolvido entre as quatro paredes do lar. Quantas mulheres ca...

Leia Maria da Penha: Direito não é privilégio

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Efetiva implementação da Lei Maria da Penha, consolidação da rede de enfrentamento à violência, Justiça mais rápida, punição de agressores, saúde, educação, reforma agrária com atenção à mulher, valorização no mercado de trabalho, aumento na ocupação dos espaços de poder, direito a decidir sobre o corpo. Essas são algumas das reivindicações levadas à 3ª Conferência pela delegação do Pará, conta Domingas Martins, 58 anos, uma das representantes da sociedade civil no grupo.  Ela é uma das coordenadoras do Fórum de Mulheres da Amazônia Paraense e membro da Articulação de Mulheres Brasileiras – AMB. “Direito não é um privilégio. É respeito. E viemos em busca dos nossos direitos”, afirma.