sábado, 16 de fevereiro de 2013


"Uma em cada três mulheres no planeta vai ser estuprada, violentada ou espancada em sua vida.
Um bilhão de mulheres violadas é uma atrocidade.
Um Bilhão de Mulheres dançando é uma revolução."
Convidamos UM BILHÃO de mulheres e todos (as) aqueles (as) que as amam para sair, dançar, levantar-se e EXIGIR o fim dessa violência. 

quinta-feira, 11 de outubro de 2012

Agradecimento




Gisele Silva é a primeira suplente 

A candidata da coligação Colombo Melhor para Todos, Gisele Silva agradece os votos recebidos nas urnas e a confiança da família colombense. Gisele realizou excelente votação e é a primeira suplente.
"Agradeço primeiro a Deus, aos amigos, equipe de trabalho e eleitores pelo voto e oportunidade que me deram, não fui eleita, mais saio vitoriosa, pois tive a oportunidade de apresentar meus projetos e propostas para nossa cidade, para a melhora de vida do cidadão".
O trabalho continua, Gisele Silva volta a presidir a União das Mulheres de Colombo, uma associação que trabalha em defesa dos direitos das mulheres vítimas de violência doméstica e demais maus tratos.
Uma das atividades a ser realizada nesse mês é a campanha mundial de conscientização do câncer de mama, Outubro Rosa.
A União das Mulheres realizará ações de prevenção e conscientização.

Outubro Rosa



É OUTUBRO ROSA NO MUNDO INTEIRO


Outubro Rosa é um movimento internacional de mobilização contra o câncer de mama.  Surgiu em 1997 nos Estados Unidos. Desde então, são realizadas ações no mundo inteiro com o objetivo de conscientizar as pessoas em relação à prevenção do câncer de mama pelo diagnóstico precoce e o tratamento imediato, evitando mortes pela doença.


O LAÇO ROSA


O laço cor de rosa é um símbolo mundial de solidariedade, comprometimento e mobilização em torno da luta contra o câncer de mama. O Paraná está adotando o laço em formato do símbolo do infinito, para lembrar às mulheres que a prevenção é um cuidado que não para.

O QUE É CÂNCER DE MAMA?


É o crescimento desordenado (maligno) de células da mama que invadem os tecidos e órgãos, podendo espalhar-se para outras  regiões do corpo (metástase). O câncer de mama é o mais frequente e uma das principais causas de morte em mulheres.
  


PRINCIPAIS SINTOMAS


O câncer de mama não dói. Se você perceber algum destes sintomas procure seu médico.

Aparecimento de um nódulo na mama ou axila;
Alteração na forma ou tamanho da mama;
Alteração no aspecto da pele da mama ou do mamilo;
Saída de secreção pelo mamilo.

  

FATORES DE RISCO


Ter mais de 50 anos;
Maternidade tardia;
Tratamento com hormônios femininos;
Histórico famílias;
Uso de álcool e fumo.
Quanto mais cedo for diagnosticada qualquer alteração nas mamas maios a possibilidade de cura. O exame clínico das mamas e mamografia são formas de fazer a detecção precoce.
O exame clínico das mamas deve ser realizado anualmente por profissional de saúde. 

 

O QUE É MAMOGRAFIA?


A mamografia é um exame de raios-X da área das mamas realizado num aparelho apropriado chamado mamógrafo. O exame permite descobrir tumores bem pequenos ou sinais radiográficos como a microcalcificação que identifica lesões precoces.

O autoexame pode diagnosticar o câncer de mama precocemente?

Esse exame é importante, mas, muitas vezes, tumores em fase inicial não são palpáveis e é exatamente nessa fase que há grande chance de cura. É importante que a mulher conheça seu corpo e identifique sinais de mudanças nas mamas, mas também é essencial fazer a mamografia regularmente.


QUEM DEVE FAZER MAMOGRAFIA?


As evidências mostram que o melhor benefício da mamografia de rastreamento é para mulheres com idade entre 50 e 69 anos, com intervalo máximo de dois anos entre os exames. Tem como objetivo o monitoramento das mulheres saudáveis, com a realização de exames regulares a fim de diagnosticar precocemente possíveis casos da doença e diminuir a taxa de mortalidade na faixa etária de maior risco e incidência.
Já as mulheres consideradas de risco, conforme história familiar, devem começar a fazer o exame a partir dos 35 anos, seguindo a orientação do médico. Portanto, a avaliação clinica, realizada pelo profissional de saúde, é muito importante para decidir o início e o intervalo da realização dos exames de mamografia.


A COMPRESSÃO DA MAMA DURANTE O EXAME É REALMENTE NECESSÁRIA?


Sim, a compressão da mama é muito importante para fornecer ao médico uma imagem com qualidade adequada. A compressão deve trazer apenas um ligeiro desconforto durante o exame, mas deve ser encarada pela mulher como um benefício para o diagnóstico.
  

PROCURE A EQUIPE DE SAÚDE PARA FAZER O EXAME DA MAMA. ELA INDICARÁ QUANDO E COMO REALIZAR A MAMOGRAFIA.

 

NÃO É NECESSÁRIO TER SINAIS OU SINTOMAS PARA FAZER A MAMOGRAFIA

 

O DIAGNÓSTICO PRECOCE DO CÂNCER DE MAMA AUMENTA A POSSIBILIDADE DE CURA

sexta-feira, 6 de julho de 2012

Eleições 2012



Por determinação do Tribunal Superior Eleitoral, a partir de 6 de julho a 7 de outubro, é EXPRESSAMENTE PROIBIDA, a utilização de blog pelo candidato, devido ao pleito eleitoral que acontece nesse período.

Agradeço sua visita em meu blog, espero vocês aqui em 8 de outubro com informações e notícias de nossa cidade.

terça-feira, 3 de julho de 2012

Feira no Alphaville

A União das Mulheres juntamente com a direção do Alphaville  fazem todos os sábados a feira dentro do Alphaville.
A União do Alphaville com  a UMC esta ajudando a varias mulheres, gerando empregos e assim a conquistarem sua renda própria.

Vejam mais fotos aqui:
https://www.facebook.com/media/set/?set=a.239133189539893.49511.100003296414247&type=3


Informações:9156-4418 (Gisele)

segunda-feira, 2 de julho de 2012

Os Doze Direitos da Mulher Segundo a ONU







Segundo a ONU - Organização das Nações Unidas - os direitos das mulheres são: 

· Direito à vida; 
· Direito à liberdade e a segurança pessoal; 
· Direito à igualdade e a estar livre de todas as formas de discriminação; 
· Direito à liberdade de pensamento; 
· Direito à informação e a educação; 
· Direito à privacidade; 
· Direito à saúde e a proteção desta; 
· Direito a construir relacionamento conjugal e a planejar sua família; 
· Direito à decidir ter ou não ter filhos e quando tê-los; 
· Direito aos benefícios do progresso científico; 
· Direito à liberdade de reunião e participação política; 
· Direito a não ser submetida a tortura e maltrato.

TIPOS DE VIOLÊNCIA / Leis que proteje a Mulher






TIPOS DE VIOLÊNCIA COMETIDA CONTRA A MULHER

  A violência contra a mulher pode se manifestar de várias formas e com diferentes graus de severidade. Estas formas de violência não se produzem isoladamente, mas fazem parte de uma seqüência crescente de episódios, do qual o homicídio é a manifestação mais extrema.
Violência de gênero

  Violência de gênero consiste em qualquer ação ou conduta, baseada no gênero, que cause morte, dano ou sofrimento físico, sexual ou psicológico à mulher, tanto no âmbito público como no privado. A violência de gênero é uma manifestação de relações de poder historicamente desiguais entre homens e mulheres, em que a subordinação não implica na ausência absoluta de poder.
Violência intrafamiliar

  A violência intrafamiliar é toda ação ou omissão que prejudique o bem-estar, a integridade física, psicológica ou a liberdade e o direito ao pleno desenvolvimento de outro membro da família. Pode ser cometida dentro ou fora de casa por algum membro da família, incluindo pessoas que passam a assumir função parental, ainda que sem laços de consangüinidade, e em relação de poder à outra. O conceito de violência intrafamiliar não se refere apenas ao espaço físico onde a violência ocorre, mas também às relações em que se constrói e efetua.

Violência doméstica


  A violência doméstica distingue-se da violência intrafamiliar por incluir outros membros do grupo, sem função parental, que convivam no espaço doméstico. Incluem-se aí empregados(as), pessoas que convivem esporadicamente, agregados. Acontece dentro de casa ou unidade doméstica e geralmente é praticada por um membro da família que viva com a vítima. As agressões domésticas incluem: abuso físico, sexual e psicológico, a negligência e o abandono.
Violência física

   Ocorre quando uma pessoa, que está em relação de poder em relação a outra, causa ou tenta causar dano não acidental, por meio do uso da força física ou de algum tipo de arma que pode provocar ou não lesões externas, internas ou ambas. Segundo concepções mais recentes, o castigo repetido, não severo, também se considera violência física.
   Esta violência pode se manifestar de várias formas:
• Tapas
• Empurrões
• Socos
• Mordidas
• Chutes
• Queimaduras
• Cortes
• Estrangulamento
• Lesões por armas ou objetos
•Obrigar a tomar medicamentos desnecessários ou inadequados, álcool, drogas ou outras substâncias, inclusive alimentos.

• Tirar de casa à força
• Amarrar
• Arrastar
• Arrancar a roupa
• Abandonar em lugares desconhecidos
• Danos à integridade corporal decorrentes de negligência (omissão de cuidados e proteção contra agravos evitáveis como situações de perigo, doenças, gravidez, alimentação, higiene, entre outros).
Violência sexual

  A violência sexual compreende uma variedade de atos ou tentativas de relação sexual sob coação ou fisicamente forçada, no casamento ou em outros relacionamentos.
   A violência sexual é cometida na maioria das vezes por autores conhecidos das mulheres envolvendo o vínculo conjugal (esposo e companheiro) no espaço doméstico, o que contribui para sua invisibilidade. Esse tipo de violência acontece nas várias classes sociais e nas diferentes culturas. Diversos atos sexualmente violentos podem ocorrer em diferentes circunstâncias e cenários. Dentre eles podemos citar:
• Estupro dentro do casamento ou namoro;
• Estupro cometido por estranhos;
• Investidas sexuais indesejadas ou assédio sexual, inclusive exigência de sexo como pagamento de favores;
• Abuso sexual de pessoas mental ou fisicamente incapazes;
• Abuso sexual de crianças;
• Casamento ou coabitação forçados, inclusive casamento de crianças;
• Negação do direito de usar anticoncepcionais ou de adotar outras medidas de proteção contra doenças sexualmente transmitidas;
• Aborto forçado;
• Atos violentos contra a integridade sexual das mulheres, 
inclusive mutilação genital feminina e exames obrigatórios de virgindade;
• Prostituição forçada e tráfico de pessoas com fins de exploração sexual;
• Estupro sistemático durante conflito armado.
Violência psicológica 

   É toda ação ou omissão que causa ou visa causar dano á auto-estima, à identidade ou ao desenvolvimento da pessoa. Inclui:
• Insultos constantes
• Humilhação
• Desvalorização
• Chantagem
• Isolamento de amigos e familiares
• Ridicularização
• Rechaço
• Manipulação afetiva
• Exploração
• Negligência (atos de omissão a cuidados e proteção contra agravos evitáveis como situações de perigo, doenças, gravidez, alimentação, higiene, entre outros)
• Ameaças
• Privação arbitraria da liberdade (impedimento de trabalhar, estudar, 
cuidar da aparência pessoal, gerenciar o próprio dinheiro, brincar, etc.)
• Confinamento doméstico
• Criticas pelo desempenho sexual
• Omissão de carinho
• Negar atenção e supervisão
Violência econômica ou financeira

São todos os atos destrutivos ou omissões do(a) agressor(a) que afetam a saúde emocional e a sobrevivência dos membros da família. Inclui:
• Roubo
• Destruição de bens pessoais (roupas, objetos, documentos, animais de estimação e outros) ou de bens da sociedade conjugal (residência, móveis e utensílios domésticos, terras e outros)
• Recusa de pagar a pensão alimentícia ou de participar nos gastos básicos para a sobrevivência do núcleo familiar
• Uso dos recursos econômicos da pessoa idosa, tutelada ou incapaz, destituindo-a de gerir seus próprios recursos e deixando-a sem provimentos e cuidados
Violência institucional

  Violência institucional é aquela exercida nos/ pelos próprios serviços públicos, por ação ou omissão. Pode incluir desde a dimensão mais ampla da falta de acesso à má qualidade dos serviços. Abrange abusos cometidos em virtude das relações de poder desiguais entre usuários e profissionais dentro das instituições, até por uma noção mais restrita de dano físico intencional. Esta violência poder ser identificada de várias formas:
• Peregrinação por diversos serviços até receber atendimento
• Falta de escuta e tempo para a clientela
• Frieza, rispidez, falta de atenção, negligência
• Maus-tratos dos profissionais para com os usuários, motivados por discriminação, abrangendo questões de raça, idade, opção sexual, deficiência física, doença mental
• Violação dos direitos reprodutivos (discrição das mulheres em processo 
de abortamento, aceleração do parto para liberar leitos, preconceitos acerca dos papéis sexuais e em relação às mulheres soropositivas [HIV], quando estão grávidas ou desejam engravidar)
• Desqualificação do saber prático, da experiência de vida, diante do saber científico.



  Leis que proteje a Mulher


                            



     No dia 07 de agosto de 2006 foi sancionada pelo Presidente da República a Lei 11.340/06 – a Lei Maria da Penha* . Esta publicação que ora colocamos a sua disposição tem por objetivo divulgar o texto da Lei de forma que cada brasileira e cada brasileiro possa, no exercício de seus direitos de cidadã e cidadão, zelar para sua plena aplicação.
     Foram muitos anos lutando para que as mulheres pudessem dispor deste instrumento legal e para que o Estado brasileiro passasse a enxergar a violência doméstica e familiar contra a mulher.
  “Quem ama não mata”, “Em briga de marido e mulher, vamos meter a colher”, “Homem que é homem não bate em mulher”, “Toda mulher tem direito a uma vida livre de violência”, “Sua vida recomeça quando a violência termina”, “Onde tem violência todo mundo perde”. Foram muitos os slogans utilizados nas campanhas que trouxeram para o espaço público aquilo que se teimava em dizer que deveria ser resolvido entre as quatro paredes do lar.
      Quantas mulheres carregaram consigo a culpa por serem vítimas de violência por anos a fio? A quantos silêncios elas teriam se submetido? Quanta violência não foi justificada nos tribunais pela “defesa da honra” masculina?

     Ligue 180-Central de Atendimento à Mulher



   A Central de Atendimento à Mulher é um serviço do governo federal que auxilia e orienta as mulheres vítimas de violência através do número de utilidade pública 180.  As ligações podem ser feitas gratuitamente de qualquer parte do território nacional.
 
   O Ligue 180 foi criado pela Secretaria Especial de Políticas para as Mulheres em 2005 e conta com 80 atendentes que cobrem o período de 24 horas diárias, inclusive nos feriados e finais de semana - ocasiões em que o número de ocorrências de violência contra a mulher aumenta.
   Conhecendo seus direitos legais e obtendo informações sobre os locais onde podem ser atendidas, as mulheres têm uma possibilidade real  de romperem com o ciclo de violência a que estão submetidas. Uma ligação pode ser o diferencial na vida de uma mulher.  
 “Sua vida recomeça quando a violência termina”         

  Vamos falar um pouco sobre sexualidade ?


   O que são direitos reprodutivos ?  


•  direito das pessoas de decidirem, de forma livre e responsável, se querem ou não ter i lhos, quantos i lhos desejam ter e em que momento de suas vidas querem tê-los.
•  direito a informações, meios, métodos e técnicas para decidirem ter ou 
não ter i lhos.
•  direito de exercer a sexualidade e a reprodução, livre de discriminação, imposição e violência.
•  direito da mulher que vive com AIDS de ter i lhos.
   
   O que são direitos sexuais ?


infecção pelo HIV/AIDS e outras doenças sexualmente transmissíveis.
a violência ou mesmo o medo da violência aumenta a vulnerabilidade da mulher à 
•  Direito de viver e expressar livremente a 
sexualidade, sem violência, discriminações e 
imposições, e com respeito pleno pelo corpo 
do(a) parceiro(a).
•  Direito de escolher o(a) parceiro(a) sexual.
•  Direito de viver plenamente a sexualidade, 
sem medo, vergonha, culpa e falsas crenças.
•  Direito de viver a sexualidade 
independentemente de estado civil, idade ou 
condição física.
•  Direito de escolher se quer ou não quer ter 
relação sexual.
•  Direito de expressar livremente sua 
orientação sexual, quer seja heterossexual, 
homossexual ou bissexual.
•  Direito de ter relação sexual 
independentemente da reprodução.
•  Direito ao sexo protegido (com preservativo 
masculino ou feminino) para prevenção 
da gravidez não planejada e das doenças 
sexualmente transmissíveis (DSTs e HIV/AIDS).
•  Direito a serviços de saúde que garantam 
privacidade, sigilo e atendimento de qualidade 
e sem discriminação.
•  Direito à educação sexual e reprodutiva, bem 
como ao planejamento familiar.


         Polêmicas sobre os direitos da mulher



    Homicídios de mulheres fazem parte da realidade e do imaginário brasileiro há séculos, como mostra variada literatura de caráter jurídico, histórico, sociológico, revistas, notícias de jornal, além da dramaturgia, literatura de cordel, novelas de rádio e televisão, música popular, e a presente pesquisa. Depois de trinta anos de feminismo, que impôs à sociedade o "quem ama não mata" como repulsa ao assassinato justificado pelo "matar por amor" e de consistentes mudanças na posição socioeconômica e nos valores relativos à relação homem x mulher, como explicar que crimes de gênero continuem a ocorrer?
    Reunindo-se os vários dados analisados, depreende-se que essa contradição perdura por várias razões, tais como: a persistente cultura de subordinação da mulher ao homem de quem ela é considerada uma inalienável e eterna propriedade; uma recorrente dramatização romântica do amor passional, sobretudo na televisão e no rádio, em que realidade e imaginário se retro-alimentam; na facilidade com que os procedimentos judiciais permitem a fuga dos réus; na pouca importância que as instituições do Estado dão à denúncia e ao julgamento dos crimes contra as mulheres e meninas.
    Para enfrentar esta cultura machista e patriarcal são necessárias políticas públicas transversais que atuem modificando a discriminação e a incompreensão de que os Direitos das Mulheres são Direitos Humanos. Modificar a cultura da subordinação de gênero requer uma ação conjugada.
Para isso é fundamental estabelecer uma articulação entre os programas dos Ministérios da Justiça, da Educação, da Saúde, do Planejamento e demais ministérios.
    Exemplo dessa desarticulação está na proposta de criação de mais Delegacias de Defesa da Mulher, instrumento muito importante mas que tem de ser aparelhado em sua estrutura física, equipamento e ligação com as demais delegacias, com a Secretaria de Segurança, da Justiça, da Educação e demais órgãos do governo estadual e federal. Assim como o pessoal desta importante instituição precisa ser treinado permanentemente, as Delegacias pouco podem fazer se não estiverem inseridas em um programa de transformação da cultura da força e da violência de gênero.
    Nos programas escolares – desde o ensino fundamental até o universitário – precisa haver a inclusão da dimensão gênero mostrando como a hierarquia existente na cultura brasileira de subordinação da mulher ao homem traz desequilíbrios de todas as ordens – econômico, familiar, emocional e incrementa a violência. Mas a escola não pode ficar isolada de um processo amplo de transformação para alcançar a equidade de gênero. O que pode fazer uma professora, de qualquer nível da escala educacional, se ela própria é violentada? O que pode ensinar um professor que é um violador? O que pode fazer a escola se estiver desligada de um processo de transformação cultural?
    Políticas públicas transversais visando ao mesmo objetivo – a equidade entre homens e mulheres – constitui um caminho para alterar a violência em geral e de gênero em particular. A Secretaria dos Direitos da Mulher pode desempenhar este papel articulador, associando-se aos Conselhos ou Secretarias da Mulher em todos os Estados.
     Destaque-se, sobretudo, que um planejamento de políticas públicas transversais só funcionará com a total participação da sociedade civil.



                                


        





         Fonte:          http/www.redesaude.gov.br         www.unfpa.org.br/Arquivos/cartilha-direitos mulher.pdf         http://neiabatalha.blogspot.com.br/2011/12/direitos-da-mulher.html




Lutando pela Proteção e Empoderamento Feminino

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